Intoxicação alcoólica: por que é perigoso beber em excesso

Da ressaca a risco de overdose em casos extremos, embriaguez não deve ser menosprezada e nem ironizada

Muito comum no Carnaval, a intoxicação alcoólica é uma questão de saúde séria, que leva muitos foliões a procurarem os serviços de saúde nessa época do ano. Popularmente conhecida como embriaguez, ela é causada pelo consumo rápido de uma grande quantidade de álcool, fazendo com que a substância e seus metabólitos se acumulem na corrente sanguínea mais rapidamente do que podem ser metabolizados pelo fígado.

Os sintomas incluem tontura, náuseas, vômitos, alterações na fala e/ou perda de controle sobre os movimentos do corpo. Em casos graves, a intoxicação alcoólica pode provocar coma e até mesmo a morte.

À medida que a ingestão alcoólica aumenta, a coordenação motora e a tomada de decisões são prejudicadas. Também há um comprometimento no controle dos impulsos, o que aumenta o risco de sérios danos à saúde.

Continuar a beber após sinais claros de embriaguez pode expor a pessoa a consequências ainda mais graves, como uma intoxicação severa por uso de álcool, mais conhecida como overdose alcoólica.

Ressaca também merece atenção

Mesmo a ressaca, tão comum entre todos os tipos de bebedores, não deve ser normalizada.

Resultado da intoxicação alcoólica, que aparece no dia seguinte à embriaguez, ela traz prejuízos no funcionamento cognitivo, afetando a memória de curto e longo prazo, a velocidade psicomotora e a atenção sustentada.

Sem contar os sintomas mais conhecidos, como desidratação, fadiga, dor de cabeça, irritação gastrointestinal, hipoglicemia e alteração no padrão e qualidade do sono.

Como evitar que a diversão se torne uma emergência médica?

Para quem decidir beber, faça isso dentro dos limites da moderação. Procure se alimentar antes e durante a ingestão alcoólica e intercale os drinques com água ou outra bebida sem álcool.

Aproveite intensamente os momentos de lazer e diversão, mas cuide-se! Beber em excesso não é divertido, nem para você e nem para familiares ou amigos.

Fonte: Saúde Abril