O real peso da obesidade no desenvolvimento do câncer ginecológico

Ganho de peso favorece especialmente a doença no endométrio. Especialista explica essa associação e como se precaver do problema

A obesidade, atualmente considerada uma pandemia, é fator de risco para múltiplas doenças, entre elas alguns tipos de câncer. O assunto nos preocupa pois se estima que tenhamos mais de 1 bilhão de pessoas com obesidade no mundo hoje.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) ressalta que a obesidade é um importante fator de risco para o desenvolvimento de pelo menos 13 tipos de câncer. E vale ressaltar que ela é uma condição multifatorial, que não envolve só hábitos de vida, mas também aspectos biológicos e psicológicos.

E qual é o real peso da obesidade nos diferentes tipos de câncer ginecológico? Antes de responder, convém esclarecer que há cinco tipos principais de tumores que afetam o aparelho reprodutor feminino: de ovário, de endométrio, de colo do útero, de vagina e de vulva.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para todos eles somados, são previstos mais de 32 mil novos casos em 2023. Apesar da alta incidência, não são doenças bem conhecidas do público em geral. E a população sabe ainda menos sobre o papel da obesidade nessa história.

Para reduzir o risco dessas doenças, além de manter o controle do peso e buscar tratamento para a obesidade, é recomendado não fumar, adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, evitar o consumo de álcool e fazer exames regularmente.

Também é importante que as mulheres estejam atentas para os principais sintomas.

Fonte: Saúde Abril