Vacina da gripe 2023: o que saber sobre os imunizantes disponíveis

Imunizante oferecido por clínicas particulares protege contra mais cepas do que a versão disponível no SUS. Investigamos quem deveria investir

O sistema público de saúde oferece a vacina trivalente contra o vírus influenza, causador da doença. Ela protege contra duas cepas do tipo A, e uma do tipo B — estão contempladas a mutação H3N2, que surgiu em 2021, a H1N1 e a Victoria.

Como todos os anos, as injeções serão dadas a pessoas que fazem parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A expectativa é imunizar pouco mais de 81 milhões de pessoas.

Esses grupos são definidos de acordo com pesquisas que indicam qual perfil tem maior risco de complicações e morte caso seja infectado pelo vírus influenza.

Cabe destacar que se vacinar contra a gripe protege até o coração. Estudos apontam que indivíduos imunizados teriam um risco 34% menor de desenvolver males cardiovasculares nos 12 meses seguintes após receber a dose

Quem pode se vacinar contra a gripe no SUS:

- Idosos com 60 anos e mais

- Trabalhadores da saúde

- Crianças (de 6 meses e menores de 6 anos – que ainda não completaram essa idade)

- Gestantes

- Puérperas

- Povos indígenas

- Professores

- Indivíduos com comorbidades

- Pessoas com deficiência permanente

- Caminhoneiros

- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso

- Trabalhadores portuários

- Forças de segurança e salvamento

- Forças armadas

- Funcionários do sistema de privação de liberdade

- População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade

- Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas

Jovens adultos, que não fazem parte dos grupos prioritários do SUS, podem tomar a quadrivalente simples, que já é suficiente para proteger indivíduos saudáveis.

Fonte: Saúde Abril