Imunizante oferecido por clínicas particulares protege contra mais cepas do que a versão disponível no SUS. Investigamos quem deveria investir
O sistema público de saúde oferece a vacina trivalente contra o vírus influenza, causador da doença. Ela protege contra duas cepas do tipo A, e uma do tipo B — estão contempladas a mutação H3N2, que surgiu em 2021, a H1N1 e a Victoria.
Como todos os anos, as injeções serão dadas a pessoas que fazem parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. A expectativa é imunizar pouco mais de 81 milhões de pessoas.
Esses grupos são definidos de acordo com pesquisas que indicam qual perfil tem maior risco de complicações e morte caso seja infectado pelo vírus influenza.
Cabe destacar que se vacinar contra a gripe protege até o coração. Estudos apontam que indivíduos imunizados teriam um risco 34% menor de desenvolver males cardiovasculares nos 12 meses seguintes após receber a dose
Quem pode se vacinar contra a gripe no SUS:
- Idosos com 60 anos e mais
- Trabalhadores da saúde
- Crianças (de 6 meses e menores de 6 anos – que ainda não completaram essa idade)
- Gestantes
- Puérperas
- Povos indígenas
- Professores
- Indivíduos com comorbidades
- Pessoas com deficiência permanente
- Caminhoneiros
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
- Trabalhadores portuários
- Forças de segurança e salvamento
- Forças armadas
- Funcionários do sistema de privação de liberdade
- População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade
- Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas
Jovens adultos, que não fazem parte dos grupos prioritários do SUS, podem tomar a quadrivalente simples, que já é suficiente para proteger indivíduos saudáveis.
Fonte: Saúde Abril