Nesse tipo de alimento está cada vez mais presente na rotina da população. Mas seu consumo aumenta o risco de tumores e muitos outros problemas
No tempo dos nossos avós, as pessoas frequentemente se deslocavam para trabalhar – iam a pé, de bicicleta, bonde ou ônibus – e costumavam comer em casa. A alimentação contava com frutas, vegetais e cereais, e doces eram feitos dentro do próprio lar. Enquanto isso, a oferta de industrializados era escassa.
Hoje, por outro lado, é o tempo de profissões com atividades sedentárias, seja em escritórios ou home office. Para se deslocar, as pessoas recorrem aos carros. Ao chegar em casa, sentam no sofá, diante da televisão. O pouco tempo para comer leva à escolha recorrente de alimentos ultraprocessados – que não demandam tempo de preparo. Muitas vezes, o prato chega na garupa de um motoboy, após alguns cliques no celular.
Considerando ainda o preço e a inflação de alimentos frescos, com a logística mais complexa de produção-transporte-aquisição, comer saudável pode ser um enorme desafio para grande parte da população.
Como mudar esse padrão
Não ingerir alimentos in natura leva à falta de uma série de micronutrientes, como vitaminas e minerais, necessários ao metabolismo. Em resumo, eles proporcionam as condições adequadas para o bem-estar físico e mental.
Para integrá-los ao dia a dia, experimente colocar verduras, legumes ou frutas de cores variadas em metade do prato.
Não há milagre
Não existe um alimento que, isoladamente, seja capaz de prevenir o câncer. O conjunto de alimentos saudáveis que ingerimos ao longo da vida toda é que reduz esse risco.
Para modular a prevenção, o ideal é, portanto, cada um entender seu risco individual, que é resultado da sua história familiar de câncer e também dos seus hábitos de vida.
Fonte: Saúde Abril