Cuidar das relações sociais é uma das principais chaves para garantir o equilíbrio das funções cerebrais
Envelhecimento não é sinônimo de doença. Mas, para garantir que possamos desfrutar da vida em sua plenitude em todas as fases, é importante cuidar da saúde mental e cognitiva.
Muito já se sabe sobre a importância do estilo de vida para a saúde em geral. Isso inclui dieta equilibrada, corpo em movimento, sono adequado e pouco consumo de substâncias como o álcool e o tabaco.
Estudos também mostram que a prática regular de leitura e de jogos mentais, além do aprendizado de novas habilidades, pode ter efeito protetor das funções cognitivas.
Entretanto, pouco se fala do papel das relações sociais nessa equação. Estudos recentes afirmam que a solidão é um dos principais riscos para o declínio cognitivo.
É claro que é positivo ser capaz de ficar apenas com a nossa própria companhia, de praticar o que chamamos de solitude.
Mas a falta de conexão com alguém tem efeitos negativos significativos na saúde física e mental de pessoas de todas as idades, afetando impiedosamente os mais velhos.
Hoje, sabemos que a solidão está associada a um risco aumentado de demência, depressão, ansiedade, doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e abuso de substâncias perigosas.
A solidão, aparentemente inofensiva, está também ligada a um maior risco de mortalidade em idosos, com danos semelhantes aos causados pela obesidade, pelo sedentarismo e pelo tabagismo.
Apesar dos muitos desafios do envelhecer, a idade não é um fator determinante isolado para o declínio cognitivo.
Portanto, não espere mais para investir na sua inteligência emocional e em relações sociais importantes.
Uma vida plena e significativa está à nossa espera, a qualquer momento.
Fonte: Saúde Abril